"Histórias das Gentes da Baixa de Coimbra" por Nuvideia. Capítulo 10: Sr. Cruz
“As pessoas gostam de nós e nós gostamos muito das pessoas.” É uma das frases que retivemos da conversa com o Sr. Cruz, o elegante e simpático proprietário das Ourivesarias Ágata. E é talvez o segredo para a longevidade e sucesso do seu negócio.
Há 63 anos na Baixa de Coimbra, onde começou como marçano no Café Nicola, e há 60 como Ourives, o Sr. Cruz é uma das figuras incontornáveis da nossa Baixa. Quem não passou já por ele entre a Rua Ferreira Borges e as Escadas de São Tiago e recebeu um sorriso e um Bom dia? Pois é, o Sr. Cruz é elegante, discreto e modesto na forma como fala do que construiu. O plural é sempre a sua escolha para se referir ao que tem feito porque acredita que “ninguém faz nada sozinho e quem acha que vai sozinho, não vai longe”. A sua maior alegria é ver a família a trabalhar nas suas lojas. Atualmente o filho e a nora trabalham consigo, o que o enche de orgulho e esperança no futuro. Se os netos viessem também para as lojas estavam então asseguradas as próximas décadas, diz-nos a sorrir.
O percurso do Sr. Cruz é igual ao de tantos outros comerciantes da Baixa de Coimbra. Depois de tirar o curso na Escola Comercial Avelar Brotero foi trabalhar para uma ourivesaria dos 16 aos 35 anos, altura em que achou que estava na hora de se lançar por conta própria. Assim, pôs mãos à obra porque não queria abrir uma ourivesaria qualquer. E é talvez aqui que o percurso do Sr. Cruz se distingue de tantos outros. Ele não queria só abrir mais uma ourivesaria. Ele queria fazer diferente, fazer mais e melhor do que até então se via. Contratou o melhor decorador de ourivesarias da época, procurou novos e diferentes artigos para vender e assim abriu o número 2 das Escadas de São Tiago. A sua primeira loja e um verdadeiro acontecimento à época. “Não se falava de outra coisa”, diz-nos cheio de orgulho.
Mais tarde, no ano 2000, abriu a segunda loja nos números 145 e 147 da Rua Ferreira Borges. Gerações e gerações que têm passado pelos seus estabelecimentos. Hoje, já recebe os avós com os netos e diz que isso é uma das suas maiores alegrias. Fidelizar clientes, acompanhar famílias e fazer amigos. É com emoção que recorda um episódio que muito o honrou. Recentemente recebeu um casal em loja que tinha comprado as suas alianças de casamento na Ágata, atualmente a viverem em Castelo Branco, fizeram questão de tirar um dia de férias para virem a Coimbra, à Ágata, comprar as alianças das suas Bodas de Prata. São histórias e momentos como este que contribuem para que o Sr. Cruz diga sem hesitar que faz um balanço muito positivo dos anos que tem passado na Baixa. “Tem sido uma vida muito feliz.”
Apesar dos convites para abrir nos centros comerciais nunca quis sair da Baixa porque acredita que o atendimento próximo, cuidado e atencioso em que acredita não é compatível com esses locais. Mantém-se fiel à Baixa, mas acima de tudo mantém-se fiel à amizade e respeito pelos seus clientes.
Hoje, o Sr. Cruz já não é o primeiro a chegar às lojas mas diz-nos que ainda é, na maioria das vezes, quem fecha a loja das Escadas de São Tiago há mais de 40 anos.
Rubrica criada pela Empresa de Gestão de Redes Sociais “Nuvideia Comunicação e Imagem”, pertencente a Ana Filipa Fonte e Sara Reis, com o objetivo de recordar os Comerciantes da Baixa de Coimbra e atrair mais pessoas àquela zona da Cidade e ao Comércio Tradicional e Local.
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No dia 17 de janeiro, às 21h30, o Grande Auditório recebe Sakamoto 1996, um concerto de 70 minutos (M/6) que celebra o legado do aclamado compositor japonês Ryuichi Sakamoto, falecido em março de 2023.
Com a chegada da época natalícia, a Associação Quatro Patas e Focinhos volta a reforçar o verdadeiro espírito desta quadra: a partilha.
O Castelo Mágico reforça a programação de dezembro com a presença de mascotes convidadas que prometem animar as famílias e acrescentar ainda mais encanto ao ambiente festivo dentro das muralhas.
Mais do que um simples mercado, o evento distingue-se pela sua atmosfera única, onde se cruzam a beleza arquitetónica do Seminário, o espírito comunitário e a celebração artística e espiritual da época natalícia.
O Mercado de Natal da Baixa de Coimbra não é apenas um evento: é uma experiência que transforma o coração da cidade num ponto de encontro entre cultura, comércio e comunidade.
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Esta é uma oportunidade para os visitantes ficarem a conhecer verdadeiros tesouros naturais, a diversidade deslumbrante mundo dos minerais, das pedras preciosas e dos fósseis.
As luzes estarão ligadas diariamente até 6 de janeiro, entre as 17h00 e a meia-noite. Aos fins de semana e na véspera de Natal, o horário prolonga-se até às 2h00 e na noite de passagem de ano até às 6h00 da manhã.
A Inauguração da Iluminação de Natal acontece sexta-feira, 21 de novembro, às 18h30, na Praça 8 de Maio — e vai marcar oficialmente o arranque do programa “Coimbra Natal 25”.
Ao longo do dia, o público poderá encontrar uma grande variedade de objetos ligados a diferentes áreas, desde cerâmica, joalharia, ourivesaria e latoaria a peças de uso doméstico de outras épocas.
O evento reúne 18 expositores ligados às artes e ofícios tradicionais, com demonstrações ao vivo que permitem acompanhar as várias fases de criação de uma peça artesanal.
São filmes que falam de identidade, colonialismo e pertença, de violência e cuidado, de sonhos e assombrações, de corpos que resistem e reinventam o seu lugar.
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A Feira de Artesanato Urbano regressa este sábado, 8 de novembro, à Praça do Comércio, entre as 9h00 e as 18h00, com 41 expositores e uma programação de música e folclore ao longo do dia.
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