"Histórias das Gentes da Baixa de Coimbra" por Nuvideia. Capítulo 9: Sr. Marques
"Sou um Homem feliz", afirma convicto o Sr. Marques, 85 anos, proprietário da Casa dos Enxovais da Baixa de Coimbra.
Começa por contar que perdeu a Mãe quando tinha apenas 10 anos de idade e que foi essa perda que o "obrigou" a começar a trabalhar mais cedo. Foi então, com apenas 10 anos, trabalhar para a Casa Guimarães onde ganhava "50 escudos por mês, por mês", recorda. Ali esteve durante 17 anos. Com 27 anos de idade, já casado, decide abrir o seu próprio negócio: a Casa dos Enxovais, o número 22 da Rua Visconde da Luz.
Partilha, em 58 anos de negócio, "nunca tirei férias, nunca fui ao Algarve, meninas", a Casa dos Enxovais é a sua casa e não se imagina a deixá-la "sozinha". Chegou a ter 22 funcionários a trabalhar para Si, mas hoje são apenas dois. Afirma, sem receio, que foi a partir do momento em que retiraram o trânsito da Baixa que o rumo do comércio local mudou: "tive uma quebra de 50% na faturação". Hoje, não entende o porquê de se ter de pagar parques de estacionamento, "é isso que afasta os Clientes da Baixa". Conta ainda que atualmente são os turistas os principais clientes da Casa dos Enxovais. Ficam maravilhados com os têxteis de lar que ali encontram e compram.
A vida do Sr. Marques foi de trabalho, mas afirma com orgulho, que "soube poupar e fazer vários investimentos" cujos rendimentos hoje lhe permitem manter as portas abertas. Confidencia-nos que foi muito criticado por vários colegas, aos quais respondia perentório: "mandas na tua casa, eu mando e oriento a minha, só." Estamos perante um Homem de pulso firme que afirma, sem pudor, ter errado pouco na vida.
Católico praticante, não recusa ajuda a ninguém: "se não olharmos uns pelos outros, não prestamos para nada", afirma. Talvez tenham sido estas características de generosidade e empatia que o Professor Doutor Elísio de Moura reconheceu no Sr. Marques quando o convidou, há 58 anos atrás, para ser o Vice Presidente da Casa de Infância Doutor Elísio de Moura. Convite que muito o honrou, aceitou e desempenha a função até aos dias de hoje.
Facilmente concluímos que a vida do Sr. Marques foi dedicada à Casa dos Enxovais e à Casa de Infância: "num sítio ganho e no outro distribuo", explica. Em conversa recorda o dia em que expulsou uma Freira da Casa de Infância, o que nos intrigou: "uma Freira, Sr.Marques?", "sim, uma Freira. Sabem porquê? Dava apenas salsichas, ao almoço e ao jantar, às minhas meninas", explica indignado.
Quem frequenta a Baixa sabe que é à porta da Casa dos Enxovais que o Sr. Marques passa os seus dias. É muito frequente passarmos por ali e sermos educadamente cumprimentados. Assim será até ao dia em que deixar de lhe fazer sentido. Confessa que quando esse dia chegar, fecha as portas e arrenda a loja. Um espaço com 58 anos de história que representa uma vida de trabalho, de dedicação e de paixão de quem ama aquilo que faz. Espaços em vias de extinção.”
Rubrica criada pela Empresa de Gestão de Redes Sociais “Nuvideia Comunicação e Imagem”, pertencente a Ana Filipa Fonte e Sara Reis, com o objetivo de recordar os Comerciantes da
Baixa de Coimbra e atrair mais pessoas àquela zona da Cidade e ao Comércio Tradicional e Local.
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No dia 17 de janeiro, às 21h30, o Grande Auditório recebe Sakamoto 1996, um concerto de 70 minutos (M/6) que celebra o legado do aclamado compositor japonês Ryuichi Sakamoto, falecido em março de 2023.
Com a chegada da época natalícia, a Associação Quatro Patas e Focinhos volta a reforçar o verdadeiro espírito desta quadra: a partilha.
O Castelo Mágico reforça a programação de dezembro com a presença de mascotes convidadas que prometem animar as famílias e acrescentar ainda mais encanto ao ambiente festivo dentro das muralhas.
Mais do que um simples mercado, o evento distingue-se pela sua atmosfera única, onde se cruzam a beleza arquitetónica do Seminário, o espírito comunitário e a celebração artística e espiritual da época natalícia.
O Mercado de Natal da Baixa de Coimbra não é apenas um evento: é uma experiência que transforma o coração da cidade num ponto de encontro entre cultura, comércio e comunidade.
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Esta é uma oportunidade para os visitantes ficarem a conhecer verdadeiros tesouros naturais, a diversidade deslumbrante mundo dos minerais, das pedras preciosas e dos fósseis.
As luzes estarão ligadas diariamente até 6 de janeiro, entre as 17h00 e a meia-noite. Aos fins de semana e na véspera de Natal, o horário prolonga-se até às 2h00 e na noite de passagem de ano até às 6h00 da manhã.
A Inauguração da Iluminação de Natal acontece sexta-feira, 21 de novembro, às 18h30, na Praça 8 de Maio — e vai marcar oficialmente o arranque do programa “Coimbra Natal 25”.
Ao longo do dia, o público poderá encontrar uma grande variedade de objetos ligados a diferentes áreas, desde cerâmica, joalharia, ourivesaria e latoaria a peças de uso doméstico de outras épocas.
O evento reúne 18 expositores ligados às artes e ofícios tradicionais, com demonstrações ao vivo que permitem acompanhar as várias fases de criação de uma peça artesanal.
São filmes que falam de identidade, colonialismo e pertença, de violência e cuidado, de sonhos e assombrações, de corpos que resistem e reinventam o seu lugar.
Um gesto de reconhecimento e reparação para todas as mulheres que fazem o cinema existir, muitas vezes sem serem vistas.
A Feira de Artesanato Urbano regressa este sábado, 8 de novembro, à Praça do Comércio, entre as 9h00 e as 18h00, com 41 expositores e uma programação de música e folclore ao longo do dia.
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