NAPEEC: Desafios do Euro: últimos anos e os atuais desafios
Há cerca de 20 anos, 11 países e 300 milhões de habitantes estiveram envolvidos na inédita transição monetária para o Euro, impulsionado pela expansão do mercado comum europeu e a importância que uma moeda comum poderia gerar para o sentimento de integração europeia. Atualmente 20 países e 343 milhões de habitantes usam o Euro como moeda. No início do presente ano, sucedeu-se a adesão do vigésimo membro da Zona Euro, a Croácia.
Desde a entrada em circulação a janeiro de 2002, os países da denominada Zona Euro e o BCE, responsável pela gestão da política monetária e emissora da moeda única, conseguiram alcançar a estabilidade de preços. Os preço não sofreram perturbações significativas, enquanto o emprego e o PIB cresciam mantendo taxas constantes. A partilha de moeda entre países de vários quadrantes do continente europeu agiliza a transição de bens e produtos facilitando o interesse dos consumidores e o trabalho das empresas, estimulando a concorrência entre as mesmas. Do ponto de vista externo, este avanço permitiu à economia europeia competir com outras potências económicas, alcançando maior equilíbrio do valor do Euro face ao Dólar. Considerando a fase anterior, em que apenas o Marco alemão era capaz de competir, pese embora com um desequilíbrio de valor face ao Dólar muito mais significativo. Deste modo, enfatizava a importância para a Europa de uma Zona Euro com impacto na economia mundial.
Não obstante, a adoção de uma moeda única no mercado comum não demonstrou ser tão linear quanto ao seu sucesso como nos primeiros anos em circulação. Estados-membros e instituições europeias, no caso o BCE, entenderam que, derivado da heterogeneidade que se verificava entre as economias dos Estados e os mecanismos desenvolvidos até então, não eram suficientes para dar resposta a choques e crises financeiras mundiais. Como a crise financeira de 2008. A partir mais uma vez de um cenário de crise, como tem sido recorrente ao longo da integração europeia, pensou-se a necessidade conjunta de desenvolver novos mecanismos de resposta. Daí surgiu a necessidade de criar um mecanismo de supervisão aos bancos nacionais e um novo mecanismo que permite ao BCE comprar dívida aos Estados no mercado secundário. Este mecanismo permitiu a estabilização das taxas de juro, auxiliando os países da Zona Euro que mais foram afetados pela crise e em maior dificuldade económica (caso de Portugal e Grécia), através do resgate dos seus bancos nacionais escaparam ao cenário de bancarrota. Estes mecanismos revelaram-se importantes face à recente pandemia, na medida em que conseguiram auxiliar de forma rápida e coordenada, salvando milhões de postos de trabalho através do “regime de assistência SURE” e o plano de recuperação económica, “NextGenerationEU”.
Do ponto de vista interno, não se podem esconder as fragilidades a que a moeda comum está sujeita. As disparidades económicas que se verificam entre Estados-membros que adotaram a moeda comum e do surgimento de crises afetam, por vezes de maneira bastante grave, a vida das populações. Os mecanismos criados pelo BCE, em conjunto com os Estados são importantes para continuar a responder às instabilidades que surgirão. Sem estes mecanismos criados para responder à crise financeira de 2008 seria muito difícil garantir a sobrevivência do Euro face à crise pandémica e económica de 2020.
Este trabalho conjunto é importante no quadro global, no sentido em que torna o Euro competitivo no mercado mundial e a Europa com expressão económica junto das maiores economias. Algo muito mais difícil de alcançar caso os Estados da Zona Euro continuassem com as suas moedas nacionais e as suas próprias políticas monetárias.
NAPEEC: Miguel Almeida
Esta sexta-feira, 12 de dezembro, o ciclo Música na Tabacaria volta a encher o café-concerto da Oficina Municipal do Teatro (OMT) com novas sonoridades.
No dia 17 de janeiro, às 21h30, o Grande Auditório recebe Sakamoto 1996, um concerto de 70 minutos (M/6) que celebra o legado do aclamado compositor japonês Ryuichi Sakamoto, falecido em março de 2023.
Com a chegada da época natalícia, a Associação Quatro Patas e Focinhos volta a reforçar o verdadeiro espírito desta quadra: a partilha.
O Castelo Mágico reforça a programação de dezembro com a presença de mascotes convidadas que prometem animar as famílias e acrescentar ainda mais encanto ao ambiente festivo dentro das muralhas.
Mais do que um simples mercado, o evento distingue-se pela sua atmosfera única, onde se cruzam a beleza arquitetónica do Seminário, o espírito comunitário e a celebração artística e espiritual da época natalícia.
O Mercado de Natal da Baixa de Coimbra não é apenas um evento: é uma experiência que transforma o coração da cidade num ponto de encontro entre cultura, comércio e comunidade.
Descubra onde provar as melhores rabanadas em Coimbra. Locais tradicionais, versões gourmet e sugestões para os mais gulosos — guia imperdível para este inverno.
Esta é uma oportunidade para os visitantes ficarem a conhecer verdadeiros tesouros naturais, a diversidade deslumbrante mundo dos minerais, das pedras preciosas e dos fósseis.
As luzes estarão ligadas diariamente até 6 de janeiro, entre as 17h00 e a meia-noite. Aos fins de semana e na véspera de Natal, o horário prolonga-se até às 2h00 e na noite de passagem de ano até às 6h00 da manhã.
A Inauguração da Iluminação de Natal acontece sexta-feira, 21 de novembro, às 18h30, na Praça 8 de Maio — e vai marcar oficialmente o arranque do programa “Coimbra Natal 25”.
Ao longo do dia, o público poderá encontrar uma grande variedade de objetos ligados a diferentes áreas, desde cerâmica, joalharia, ourivesaria e latoaria a peças de uso doméstico de outras épocas.
O evento reúne 18 expositores ligados às artes e ofícios tradicionais, com demonstrações ao vivo que permitem acompanhar as várias fases de criação de uma peça artesanal.
São filmes que falam de identidade, colonialismo e pertença, de violência e cuidado, de sonhos e assombrações, de corpos que resistem e reinventam o seu lugar.
Um gesto de reconhecimento e reparação para todas as mulheres que fazem o cinema existir, muitas vezes sem serem vistas.
A Feira de Artesanato Urbano regressa este sábado, 8 de novembro, à Praça do Comércio, entre as 9h00 e as 18h00, com 41 expositores e uma programação de música e folclore ao longo do dia.
Explore Coimbra no Outono com este roteiro imperdível: aldeias de xisto, castelos, trilhos dourados, jardins e paisagens únicas para viver a estação mais bonita do ano. Descubra tudo aqui!
O Teatro do Bigode apresenta o espetáculo “A Flor e o Gnomo”, um musical infantil que promete encantar o público com uma história repleta de emoção, música e fantasia.
Entre cultura, gastronomia, natureza e pequenos prazeres do dia a dia, deixamos-te 30 experiências imperdíveis para fechar 2025 em grande.
Aberta todos os dias das 8h às 21h, a Maria Joana serve pequeno-almoço, brunch, almoço e lanche, com cozinha em funcionamento contínuo.
Depois de Guimarães, Porto e Lisboa, chegou agora à cidade dos estudantes com uma proposta clara: poupar sem abdicar da qualidade.
Há rotinas que são boas o ano inteiro mas que sabem melhor numa ou outra época do ano. E ler, para nós, é um desses casos.
Esta publicação é um dos resultados do projeto PolinizAÇÃO, financiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Energia, e surge com o objetivo de inspirar, (…)
A equipa do Café Raízes é composta por quatro amigos unidos neste projeto, incluindo a chef Justine, que veio de Paris para Coimbra e traz uma criatividade ímpar à cozinha do Espaço Raízes.
O concerto faz parte da digressão mundial “STING 3.0”, prometendo uma experiência única à beira-mar, com o pôr do sol como cenário e os maiores clássicos da sua carreira.
O processo de adoção é simples. Envolve uma visita ao canil, aconselhamento técnico e uma breve avaliação de adequação do adotante.
O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) em Coimbra recebe, entre os dias 8 e 11 de outubro de 2025, a 26ª edição da Festa do Cinema Francês,(…)
Coimbra tem agora uma nova proposta de lazer e descoberta para famílias, estudantes e turistas: passear no Mondego a bordo de um barco solar, silencioso, ecológico e 100% português.
Conhecer um restaurante novo, convidar amigos para uma jantarada ou a cara-metade para um date, são ótimas sugestões para fugir à roda viva que são os nossos dias.
Dia 25, às 20h00, o cantor André Sardet leva a sua voz e emoção a este espaço único, num apontamento musical cheio de significado.
“O Tempo das Árvores” é a nova criação do Teatrão pensada para públicos infantis e familiares a partir dos 3 anos.