O Festival Apura regressa nos dias 25, 26 e 27 de setembro a Coimbra!
O Festival Apura regressa nos dias 25, 26 e 27 de setembro a Coimbra! Para a sexta edição, o festival vai até à baixa da cidade, criando o Bairro dos Ofícios, presente no Pátio de São Bernardo, nos Jardins de São Bernardo, no Centro de Artes Visuais e na República da Praça para três dias de música vinda diretamente do underground portugês colocando o centro como ponto de encontro! Tem na presente edição, como parceiros âncora, a Câmara Municipal de Coimbra, o Centro de Artes Visuais e a Escola da Noite, reforçando esta nota de apoios com a ajuda incansável da Jazz ao Centro Clube e da Blue House.
As atividades iniciam diariamente com um momento de apresentação ou de reflexão, entre as 16h e as 17h, no Auditório do CAV, seguido de performances que se vão intercalar entre três palcos, entre as 17h00 e as 23h59, com um palco no pátio do Centro de Artes Visuais, um palco no Pátio de São Bernardo e um palco nos Jardins de São Bernardo. E assim como aconteceu em todas as edições do festival, um palco na República da Praça que recebe as propostas artísticas dedicadas à dimensão digital, eletrónica e performática.
De um ângulo mais sucinto, a presente edição do festival vai contar com o total de 42 propostas artísticas, incluindo 21 concertos musicais, 16 deles sendo a primeira vez a atuar em Coimbra, 3 propostas de criação em formato de residência e apresentação, 3 instalações visuais e sonoras, 3 momentos de apresentação ou de roda de conversa e ainda 15 artistas convidados para estarem presentes na República da Praça. Destacamos as instalações visuais e sonoras, que vão estar presentes no Centro de Artes Visuais e no Pátio de São Bernardo. Os artistas convidados são primeira desordem, duo incansávelmente criativo, Bunny, artista plástica com uma presença visual alternativa e ainda Brutto a iluminar o palco Pátio de São Bernardo, artista que desenvolveu uma proposta inédita, improvisada e que se vai construindo diariamente ao longo dos dias do festival.
No dia 25 de setembro, o momento inicial pertence ao Museu da Música de Coimbra com uma apresentação do trabalho que tem vindo a desenvolver, assim como uma partilha de futuras edições, no auditório do CAV. De seguida belaflor estreia o palco jardim, artista local que tem vindo a desenvolver explorações sonoras que deambulam em um ambiente entre o surrealismo e o abstrato, palco este receberá mais tarde Arpyies, projeto de Catarina Silva, Maria do Mar e Ana Albino, em residência na cidade e com presença também no Festival Apurinha, no dia 21 de setembro. O Palco CAV terá a estreia de uma proposta de criação que une esforços entre o Museu da Música de Coimbra e a Profound Whatever, coletivo de músicos provenientes do Fundão, que vão construir durante alguns dias na cidade, uma obra improvisada com elementos tradicionais de Coimbra e da Beira Interior. O CAV dará palco pouco depois à estreia de K de Matthieu Ehrlacher, artista que para a criação da obra esteve em três momentos distintos na cidade a desenvolver o seu processo criativo. Após as atividades intercaladas entre o CAV e os Jardins de São Bernardo, as atenções colocam-se no palco Pátio de São Bernardo em que haverá três performances de artistas emergentes, Lesma, Navegantes da Rua e Trasgo vão agitar a noite de quinta feira. Logo de seguida, a República da Praça inicia as atividades na sua única e especial pista de dança, ao som de Barbosa e Laura Rosário, Bunny e João Delicado e Lorena com sons do Futuro.
Na sexta feira a primeira atividade é um encontro com a Estrutura Baldia no auditório CAV, promovendo o encontro entre diversas entidades tendo em vista a reflexão sobre os movimentos culturais da cidade e de que formas é possível unir esforços. No belo Jardim recebemos Biodiversidade em baixo, um projeto que cruza a diversidade de cordofones graves e a ecologia, para ainda receber o diálogo não convencional, entre Bruna Moura e Frederica Campos, em que entre solos e cruzamentos se elevam nos sons estendidos do violoncelo e da harpa. No Centro de Artes Visuais haverá a estreia de Filipe Louro a solo com o seu contrabaixo e a descoberta de novos caminhos sonoros, para mais tarde receber Body Of Will, projeto que une Kara Konchar e Moss Kissing. O palco de São Bernardo será pintado pela energia de Tédio fc, CHAT GRP e AMIJAS numa demonstração da ferocidade dançável do underground nacional. A República da Praça será ponto de encontro desta contínua pista de dança com Qir Alin, Lizatron e Alishia Peas em diálogo sonoro e com os ritmos de Bandistar para fechar a noite.
No dia 27 de setembro, o primeiro momento do dia será a apresentação da nova edição da revista interartes AZAR, obra desenvolvida pela editora independente SUBSOLO e que densifica, a cada edição, o mapeamento de artistas multidisciplinares da literatura, à arte visual, assim como à fusão artística e à pluralidade de ângulos e abordagens criativas. O palco Jardim receberá o trio inédito, arquitetado para o Festival Apura composto por Álvaro Rosso, João Camões e João Almeida, mais tarde o jardim será palco de SIRIUS, encontro entre Monsieur Trinité e Yaw Tembe pela primeira vez na cidade. No palco do CAV haverá a performance de Carga Aérea para partilhar caminhos sonoros minimalistas e ambient, para mais tarde receber o duo Pedra Perdida, também com o primeiro momento exploratório na cidade de Coimbra. O palco Pátio de São Bernardo encerra as atividades com três propostas irrequietas e inconformadas, dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, SEREIAS e Zancudo Berraco demonstram-se ágeis na procura do cru em universos poderosamente ruidosos, curiosos e energéticos. A República da Praça será novamente palco do encontro final dos três dias de festividades, encerrando com a premissa da união com coletivos artísticos, são eles os APUROS, a CIGA239 e BORA BULIR.
Vão ser três dias em que a cidade terá um Bairro de Ofícios para explorar, locais públicos por descobrir e voltar, havendo ainda a presença de algumas entidades do tecido da cidade como a Coral, a Cosí, o Futuro e a Bruxinha da Horta, deixando ainda o convite a toda a audiência do festival para visitar a recente inaugurada exposição presente no Centro de Artes Visuais, assim como fruir de toda uma zona da cidade escondida do olhar direto da baixa.
Conhecer um restaurante novo, convidar amigos para uma jantarada ou a cara-metade para um date, são ótimas sugestões para fugir à roda viva que são os nossos dias.